quarta-feira, 20 de abril de 2011

3 Encontro dos Movimentos Sociais de Minas Gerais Belo Horizonte

“Minas não quer CHOQUE, quer TERRA, TRABALHO e EDUCAÇÃO!”.

Essa é a palavra de ordem dos Movimentos Sociais que denunciam o projeto político do governo de Minas, que privilegia o lucro das grandes empresas e reprime os/as trabalhadores/as que exigem seus direitos básicos, como moradia, melhores condições de trabalho e ensino público de qualidade.

Nesse sentido, os Movimentos Sociais de Minas Gerais, unidos pelo desejo de mudança da sociedade, convidam todo o povo mineiro a participar do 3º Encontro dos Movimentos Sociais de Minas Gerais: por um Projeto Popular para o Brasil, que acontecerá em Belo Horizonte, entre dias 30 de abril e 02 de maio de 2011.

Entre as principais propostas do Encontro, destacam-se as seguintes reivindicações:

1 – Redução da Jornada de Trabalho de 44 para 40 horas, sem redução de salário.

2 – Implantação do Piso Salarial estadual.

3 – Por uma política de moradia popular e contra os despejos arbitrários anunciados pela Prefeitura de Belo Horizonte.

4 – Educação infantil ampla e gratuita.

5 – Por uma política de Reforma Agrária efetiva.

6 – Pela redução das tarifas públicas, em especial, as tarifas de energia, gás, água e transporte público.

7 – Pela aplicação da política do meio-passe para todos os estudantes.

8 – Contra o atual modelo de mineração adotado pelo estado, que favorece o lucro das empresas internacionais e gera grandes impactos ambientais.

9 – Pelo fim da ROTAM e contra a política de segurança pública que criminaliza os pobres.


3º Encontro dos Movimentos Sociais de Minas Gerais: por um Projeto Popular para o Brasil

Belo Horizonte, 16 de abril de 2011

Entendendo que o povo se torna mais forte quando se somam os braços e os projetos, os movimentos sociais, sindical e estudantil se uniram em busca da construção de programas e lutas comuns. São movimentos do campo e da cidade que lutam contra o agronegócio, contra o latifúndio, contra a reforma da previdência, contra os preços abusivos das tarifas públicas e contra qualquer medida que retire direitos dos trabalhadores. Acima de tudo, são organizações que tem em comum a luta por um projeto popular de Brasil, por uma sociedade mais justa e igualitária. Esta unificação toma forma no Encontro de Movimentos Sociais de Minas Gerais.

O primeiro encontro, realizado em 2006 teve como pautas principais a redução da tarifa de energia, contra as políticas do BIRD, BID e FMI, pelas reformas política e tributária, pela erradicação do trabalho escravo, penalização das empresas responsáveis por crimes ambientais, pela interrupção da transposição do Rio São Francisco, pela democratização da comunicação, pela Reforma Agrária e por um desenvolvimento sobre bases agroecológicas.

O segundo encontro, realizado entre 30 de Abril e 2 de Maio de 2007 pautou questões como a retirada das tropas brasileiras do Haiti, auditoria das dívidas interna e externa e seu não pagamento, contra a reforma da previdência, a redução da jornada de trabalho sem diminuição de salários e o ensino e saúde gratuitos e de boa qualidade.

Construiremos o III Encontro de Movimentos Sociais de Minas Gerais em 2011, do dia 30 de Abril a 2 de Maio, em Belo Horizonte, MG. Denunciando a realidade mineira de criminalização dos Movimentos Sociais, reafirmamos nossa luta pela mudança no modelo econômico, contra o latifúndio, pelos investimentos em educação, contra todas as formas de opressão e discriminação sexista, machista e homofóbica, e por mais direitos sociais para os trabalhadores. Pautaremos, principalmente, neste encontro a valorização do salário, o piso mínimo regional, a redução da jornada de trabalho, redução das tarifas públicas, como água, gás, transporte e energia elétrica, destinação dos royalties da mineração para a educação, contra a utilização de agrotóxicos e por um desenvolvimento agroecológico, reformas agrária e urbana efetivas, denunciando os despejos que vem acontecendo em Minas Gerais.

Sendo assim, convidamos todo o povo trabalhador para travar essa luta que é nossa e sem a qual os interesses das camadas mais exploradas da sociedade seguirão sendo atropelados. A defesa de um projeto popular para o Brasil e para Minas Gerais passa pela organização de seu povo!

Um abraço afetuoso. Gilvander Moreira, frei Carmelita.

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