Amigos, nesses dias nos deparamos com um absurdo. A Policia Militar está dizendo quem pode e quem não pode se prostituir nas ruas do Bairro Santa Branca! Nós, da Pastoral Social acompanhamos a prostituição nessa região há mais de 05 anos. Tentamos um trabalho de evangelização e promoção humana para esses desassistidos da sociedades. E vimos nesse tempo na ação da PM uma mudança. A PM passou de uma posição de simples truculência para algo mais proximidade, de diálogo, principalmente com os travestis e prostitutas. Conseguiram a confiança desses. Fizeram (e estão fazendo) um cadastro de cada pessoa que ali trabalha. E ultimamente fizeram um acordo: "feito o cadastro dos mais antigos impediremos que os que agora chegarem fiquem no bairro para que os que estão há mais tempo trabalhem sem pertubações, e diminua a briga por pontos, tráfico, roubos, etc". E assim estão fazendo, pedem os "novatos" a se retirarem. E se já forem antigas no ponto e estão retornando aconselham que peçam autorização de um travesti mais antigo para que esse comunique a PM e assim autorize a permanência. Acreditam?
O comandante do policiamento do bairro, Cb Martins, disse: "me mandaram resolver o problema do Sta. Branca, e esse é o meu trabalho". E assim vai fazendo, de modo abusivo, desrespeitando um principio constitucional da liberdade "o direito de ir e vir", e sem resolver a grave situação de cada pessoa que entra na prostituição e é expulsa dali. O Estado deve resolver as questões sociais com todos os meios e políticas sociais, e a PM é insuficiente para isso.
Bruno Cardoso
Pastoral Social Santa Branca.
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